quarta-feira, 30 de outubro de 2013

sábado, 26 de outubro de 2013

III ENCONTRO PIBID UEL!!!




As coordenadoras do PIBID Espanhol da UEL: professora colaboradora Naely I. Pizzi Cazarin, professora Dra. Valdirene Zorzo-Veloso e a professora Ma. Ana Raquel A. Cavenaghi. 



A galera do PIBID Espanhol da UEL


A coordenadora, professora Ma. Ana Raquel A. Cavenaghi comentou sobre as ações desenvolvidas na Escola Estadual Gabriel Martins. 


Enquanto a professora Elissandra Oliveira falou sobre as ações realizadas na Escola Estadual Newton Guimarães. 


As bolsistas Ana Paula Mantovani e Laís Vitto comentaram sobre suas experiências vivenciadas no subprojeto PIBID Espanhol da UEL. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

IV FORÚM DE PROFESSORES DE ESPANHOL DE LONDRINA!!!

25 de out 2013, das 19h30 às 23h30
Sala 101 CLCH / UEL
Tema: Diálogos entre ensino superior e educação básica: desafios e possibilidades
Palestrantes:
Profa. Veronica Seguí (Universidad Nacional de Córdoba y Escuela Manuel Belgrano/Córdoba - Argentina)
Profa. Dra. Adriana Regina de Jesus (Depto. de Educação/UEL e Diretora do Colégio de Aplicação da UEL)
Profa. Dra. Valdirene Zorzo-Veloso (Depto. LEM da UEL)

Valor R$ 5,00 
 Contamos com tua participação, pois discutiremos o papel da universidade na educação básica, com especial atenção ao colégio de aplicação como espaço de integração entre eles.

domingo, 20 de outubro de 2013

PIBID ESPANHOL UEL


Pesquisa: o futuro das mídias sociais está no Brasil

Por Joyce Macedo  




Os olhos do mundo inteiro estão voltados para o Brasil por uma série de motivos que vão desde a escolha do país para sediar os principais eventos esportivos do mundo nos próximos anos, passando pelo crescimento acelerado da nossa economia e até mesmo por sermos alvo do programa de espionagem do governo dos Estados Unidos.
Estreitando um pouco o campo de visão e focando apenas no segmento de tecnologia, o Brasil também está emergindo como um dos países mais experientes nas mídias sociais. Um relatório recente do eMarketer aponta que 79% dos usuários de internet no Brasil (cerca de 78 milhões de pessoas) estão presentes nas mídias sociais.
É impossível ignorar também a presença dos brasileiros no Facebook: são 76 milhões de usuários na rede social, número que fica abaixo apenas dos Estados Unidos e da Índia. Mais que isso, o país possui alguns dos internautas mais assíduos no site de Mark Zuckerberg em todo o mundo. São 47 milhões de brasileiros acessando a plataforma diariamente, o que coloca o Brasil na segunda posição do ranking mundial, atrás apenas dos Estados Unidos.
Com a saturação da mídia social aparecendo nos Estados Unidos e Europa, com os cidadãos chineses presos a uma grande barreira eletrônica (sem acesso legal ao Facebook e Twitter), e com a Índia ainda em estágios relativamente iniciais de revolução da internet, o Brasil de repente parece ganhar um título considerado "improvável" por Ryan Holmes: a terra das mídias sociais. E o executivo realmente entende do assunto, afinal ele é CEO da Hootsuite, um dos sistemas de gerenciamento de mídias sociais mais populares do mundo.
Durante a última década, a classe média do país expandiu-se dramaticamente, com um crescimento de 40%, e agora já engloba mais da metade da população. Os esforços do governo para conectar o Brasil resultaram em cerca de 100 milhões de brasileiros online, e a estimativa é de que até 80% da população tenha acesso à internet em 2016.
E a grande atração da internet no país são as mídias sociais – 36% do tempo online dos brasileiros é gasto com essas plataformas. Diferente de outros países, o Brasil tem uma cultura de ser mais social, tanto virtual quanto pessoalmente. É difícil para muitos estrangeiros iniciar uma conversa despretensiosa com um estranho enquanto aguarda em uma fila, por exemplo.
Os consumidores do Brasil estão ansiosos para gastar seu dinheiro, e com um número cada vez mais crescente de pessoas que compram smartphones e computadores, os sinais apontam pra um crescimento contínuo em termos de conectividade no país.



Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/redes-sociais/O-futuro-das-midias-sociais-esta-no-Brasil/#ixzz2iH9xC2KQ



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

NA SEMANA DO DIA DOS PROFESSORES, FESTA ANIMADA NO VALENTINO!!!


















Créditos das imagens: Dra. Claudia C. Ferreira 

DELE EM LONDRINA - LABORATÓRIO DE LÍNGUAS DO CCH DA UEL!!!





O Laboratório de Línguas, do Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH), foi autorizado pelo Instituto Cervantes a aplicar a prova oficial que confere ao falante não-nativo o Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE). Com validade internacional, o DELE é exigido como comprovante de proficiência em Língua Espanhola em processos de seleção de programas de pós-graduação (mestrado e doutorado), de bolsas de intercâmbio no exterior, como é o caso do programas Ciências Sem Fronteiras.

Mais informações em: http://www.uel.br/cch/lablinguas/pages/dele.php

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Fonte: Docentes de Futuros

PROGRAMAÇÃO - PIBID 2013


*Agenda sujeita a alterações.

PIZARRA DIGITAL

1.- ¿Qué es una pizarra digital? ¿Qué es una pizarra digital interactiva?

Distinguimos básicamente dos tipos de pizarra digital, según la forma en la que podamos interactuar con las imágenes proyectadas:
PIZARRA DIGITAL SIMPLE (PD) : "Sistema tecnológico, generalmente integrado por un ordenador y un videoproyector, que permite proyectar contenidos digitales en un formato idóneo para visualización en grupo. Se puede interactuar sobre las imágenes proyectadas utilizando los periféricos del ordenador: ratón, teclado..."
La superficie de proyección puede ser una pizarra blanca (recomendado), una pantalla de proyección o incluso una pared blanca.
La interacción se realiza necesariamente con los periféricos del ordenador: teclado, ratón, tableta gráfica... (que conviene sean inalámbricos tipo Bluetooth).
Comprar una PD significa comprar tres cosas:

- Un ordenador (conviene que el aula tenga conexión a Internet).
- Un videoproyector (conviene esté fijo en el techo).
- Y una pizarra blanca donde proyectar.
¿Qué es una PDIp? Es una PD en la que disponemos además de una tableta gráfica y de un pack de software PDI. De esta manera se puede interactuar desde cualquier punto de la clase (si la tableta gráfica es inalámbrica) y se pueden aprovechar todas las funcionalidades del software que acompaña a las PDI: tinta digital, editor de presentaciones, recursos de apoyo...
PIZARRA DIGITAL INTERACTIVA (PDI) : "Sistema tecnológico, generalmente integrado por un ordenador, un videoproyector y un dispositivo de control de puntero, que permite proyectar en una superficie interactiva contenidos digitales en un formato idóneo para visualización en grupo. Se puede interactuar directamente sobre la superficie de proyección."
Su valor añadido frente a la PD es que permite interactuar directamente sobre la superficie de proyección mediante un lápiz-puntero (o con los dedos si es una PDI táctil).
La superficie de proyección suele ser una pizarra blanca que incluye en su interior el "dispositivo de control de puntero". Si este dispositivo es una cajita externa transportable que se puede adherir a cualquier pizarra blanca la PDI se denominará PIZARRA DIGITAL INTERACTIVA PORTABLE.
Comprar una PDI significa comprar tres cosas:

- Un ordenador (conviene que el aula tenga conexión a Internet).
- Una pizarra blanca que integre el "dispositivo de control de puntero" (o una pizarra blanca normal y un dispositivo PDI portable). En ambos casos se incluye un pack de software PDI: driver PDI, tinta digital, editor multimedia, recursos de apoyo...
- Y un videoproyector (conviene esté fijo en el techo o integrado en la parte superior de la pizarra blanca).
Dado que el software de anotaciones (tinta digital) y las demás funciones propias de las PDI resultan de uso libre (por lo menos algunas marcas) y se puede utilizar también en las PD, la CARACTERÍSTICA ESENCIAL que diferencia una PD y una PDI es que en ésta la interacción se realiza directamente sobre la superficie de proyección.
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2.- Más información sobre las pizarras digitales.
En este documento consideraremos el sistema de PIZARRA DIGITAL simple (en http://www.peremarques.net/pdigital/es/pizinteractiva.htm se puede consultar un documento sobre las PIZARRAS DIGITALES INTERACTIVAS)
La funcionalidad de las PIZARRAS DIGITALES consiste en proyectar sobre una pantalla situada en un lugar relevante del aula cualquier tipo de información procedente del ordenador, de Internet o de cualquier otro dispositivo analógico o digital conectado al sistema: antena de televisión, videoproyector, cámara de vídeo, etc.
En las aulas de clase que disponen de pizarra digital, profesores y alumnos tienen permanentemente a su disposición la posibilidad de visualizar y comentar de manera colectiva toda la información que puede proporcionar Internet o la televisión y cualquier otra de que dispongan en cualquier formato: presentaciones multimedia y documentos digitalizados en disco (apuntes, trabajos de clase...) , vídeos, documentos en papel (que pueden capturar con una simple webcam), etc. Esta disponibilidad de todo tipo de información y su visualización conjunta en el aula facilita el desarrollo de trabajos cooperativos por parte de grupos de estudiantes y su presentación pública a toda la clase.
Además, con la ayuda de un editor de textos se podrá proyectará cualquier información que se escriba con el teclado (definiciones, esquemas, operaciones...) como se haría escribiendo sobre una pizarra convencional, pero con muchas ventajas: no tener que utilizar la tiza, posibilidad de utilizar más letras y colores, retocar y mover textos, almacenarlo en el disco y utilizarlo en una sesión posterior o enviarlo por e-mail a algún alumno que no pudo asistir, imprimirlo...
Los elementos básicos que constituyen una pizarra digital son:
- Un ordenador multimedia (no es necesario que sea un ordenador de última generación), con DVD, altavoces y micrófono. Un .teclado y ratón inalámbrico pueden facilitar la participación de los estudiantes desde su propio pupitre (aunque son más caros, dan mejores prestaciones los sistemas inalámbricos bluetooth que los sistemas de infrarojos).
- Una conexión del ordenador a Internet de alta velocidad (ADSL, cable).
- Un videoproyector (cañón electrónico de proyección, mínimo 1.500 lúmens y resolución XVGA 1024x768), situado preferentemente en el techo, y accionado con un mando a distancia "con pocos botones y de uso sencillo". Como se dispondrá de un interruptor de alimentación en la pared bastarían:
..... botón "en reposo" (stand by); enciende o apaga la lámpara (el elemento más débil y caro del sistema)
..... botones +/- de enfoque 
..... botón de conmutación entre entrada de imágenes del ordenador o entrada de imágenes del vídeo (algunos equipos no lo necesitan pues tienen detección automática de entrada)
- Una pizarra blanca o pantalla (que puede ser simplemente una pared blanca). Es preferible la pizarra blanca, pues permite realizar anotaciones sobre las imágenes y textos que se están proyectando.
Otros elementos que a menudo se integran y que aumentan su funcionalidad:
- Una pequeña webcam, que permitirá realizar eventuales videoconferencias y también para proyectar directamente o digitalizar fotografías, objetos o pequeñas secuencias (puede sustituir al retroproyector y al opascopio).
- Un lector de documentos, que permitirá visualizar y digitalizar cualquier documento u objeto tridimensional que visualice su cámara (resulta MUY ÚTIL).
Con el lector de documentos se pueden proyectar inmediatamente postales, fotos y recortes de prensa, imágenes y esquemas de los libros de texto, los ejercicios que los estudiantes han realizado en sus cuadernos... ya no es necesario "reescribirlos" en la pizarra de tiza para realizar su corrección pública.
- Una impresora de inyección de tinta en color.
- Un escáner de sobremesa.
- Un sistema de amplificación de sonido, con altavoces de potencia.
- Una conexión del ordenador a una antena de televisión convencional, cable o satélite.
- Un magnetoscopio sencillo, que permitirá la utilización didáctica de vídeos y grabaciones de programas de televisión.
¿Cuanto vale? El sistema completo viene a costar entre 1.000 y 1.500 euros/aula, pero su enorme poder inductor y catalizador de cambios positivos en las actuaciones y las actitudes de los profesores y los estudiantes (según apuntan los primeros resultados del estudio), justifica la inversión.
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3.- ¿Dónde ubicar las primeras pizarras digitales? Algunos consejos sobre su instalación
Dentro de unos años, todas las aulas de todos los centros docentes tendrán una pizarra digital al lado de la pizarra convencional. Pero el proceso será largo y la historia siempre empezará igual: un día llegará al centro la primera pizarra digital, y habrá que decidir ¿dónde la ponemos? Veamos algunas opciones:
- OPCIÓN-1: La pizarra digital en el aula del profesor innovador afortunado. Cuando llega a un centro el primer kit de pizarra digital, una buena opción será instalarla en la clase de un profesor o grupo de profesores que prevean utilizarla intensivamente.

Cuando se disponga de más de un videoproyector, las dotaciones posteriores de pizarras digitales se instalarán también en aulas de clase utilizadas por profesores que se comprometan a realizar un uso intensivo de este recurso. También se puede instalar una PD en un aula específica a disposición de todo el profesorado (opción-2) y en las aulas informáticas del centro (opción-3).

- OPCIÓN-2: El aula multiuso de la pizarra digital. Otra buena opción para una de las primera PD que lleguen al centro será (si se dispone de espacio para ello) instalarla en un aula específica multiuso, que se utilizará por todos los profesores que lo deseen como un aula de recursos donde llevarán a los alumnos cuando quieran utilizar este recurso en sus clases.
La disponibilidad del aula de la pizarra digital se gestionará mediante un cuadro horario donde los profesores irán apuntando sus peticiones; esto simplemente exigirá llevar a cabo una planificación y coordinación periódica entre el profesorado interesado en este recurso.
- OPCIÓN-3: La pizarra digital en el aula informática. Sin duda disponer de una pizarra digital en una de las aulas informáticas resulta imprescindible para un centro docente de hoy en día. No hay mejor manera de enseñar a utilizar un programa informático a los alumnos que mostrándoles lo que deben hacer proyectando ante ellos la demostración del profesor.
Por ello, entendemos que también han hecho una buena opción los centros que han ubicado su primera pizarra digital en el aula informática. No obstante, cuando una de las aulas informáticas ya dispone de pizarra digital, lo que procede es ir colocando PD en las aulas de clase del profesorado más interesado en utilizarlas (opción-1) y tal vez crear un aula específica multiuso con una PD (opción-2).
- OPCIÓN-4: La pizarra digital móvil. Aunque se aconseja realizar instalaciones fijas en las aulas, como el proceso de dotación de pizarras digitales a las aulas se va realizando lentamente, y las demandas de los profesores para utilizar estas infraestructuras son grandes, en algunos casos se ha optado por ubicar los elementos básicos del sistema (ordenador, cañón de proyección, etc.) en "armarios móviles" que se pueden desplazar entre aulas vecinas. En otros casos simplemente de dispone en conserjería de un videoproyector y de un ordenador portátiles que el profesorado deber recoger antes de la clase y devolver más tarde.
No obstante, ésta creemos que sea la mejor opción, y por múltiples razones: la fragilidad de algunos de los materiales (especialmente el cañón de proyección), la problemática que supone desenrollar/conectar y desconectar/enrrollar los cables de alimentación, de conexión a Internet...), la incomodidad que supone para el profesor tener que reclamar al conserje o ir a buscar personalmente esta infraestructura...
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4.- ¿Cómo instalar una pizarra digital fija?
- Las aulas en las que se vaya a instalar una pizarra digital fija deberán tener la siguiente infraestructura mínima:

- Habrá un interruptor general que controlará la alimentación de todos los enchufes.
- Cuando sea posible, las ventanas tendrán persianas o cortinas.
- Los fluorescentes de la zona de la pantalla tendrán un encendido independiente del resto de la clase; así se podrán apagar si conviene mejorar la visualización manteniendo la iluminación de la zona de alumnos.
- Se evitará la instalación de ordenadores y videoproyectores en espacios muy húmedos (humedad relativa superior al 55%) o muy cálidos.
- Dispondrán de un cableado o de un sistema inalámbrico que les proporcione un punto de acceso a Internet.
- Todos los cables irán por paredes y techo, sin interferir las zonas de paso.
- El aula dispondrá de una cerradura de seguridad.
- La pizarra blanca, pantalla o pared de proyección generalmente estará en la parte frontal de la clase (junto a una pizarra convencional), evitando que tenga en frente una ventana luminosa. La distancia mínima de las mesas de los alumnos a la pantalla será de unos 140 cm. (la distancia máxima dependerá del tamaño del área de proyección).
- El videoproyector conviene colocarlo en el techo, protegido dentro de una "jaula" metálica". Se situará a una distancia de la pantalla o pared de proyección que permita obtener una imagen luminosa de gran tamaño.
Se conseja instalar una " caja de control del videoproyector" en la pared, que evitará tener que utilizar el mando a distancia. En su defecto el videoproyector tendrá un interruptor propio de encendido/apagado en la pared del aula, que encenderá el ventilador del aparato, pero no la lámpara (que exigirá pulsar el botón "en reposo/stand by" del mando a distancia).
- El ordenador puede ubicarse en un rincón frontal de la clase, justo al lado de la mesa del profesor. Se aconseja utilizar un teclado y un ratón inalámbrico bluetooth, que facilitará el trabajo sobre la pizarra digital a los estudiantes desde su propio pupitre.
Las conexiones entre el ordenador y el videoproyector permitirán visualizar simultáneamente las imágenes en la pantalla del ordenador y en la pantalla de proyección.
- otros periféricos, como el vídeo (magnetoscopio) o el lector de documentos, conviene que tengan también una conexión directa con el videoproyector. A través del mando a distancia o de la "caja de control del videoproyector" se podrá conmutar lo que el videoproyector debe proyectar: las imágenes del vídeo, del lector de documentos o del ordenador.
- Si se dispone de amplificador y altavoces de potencia, se ubicarán en las esquinas superiores del aula, buscando la mejor sonoridad.

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5.- Guía básica de manejo del videoproyector con la PD.
Al empezar la sesión. Con independencia de que cada kit de pizarra digital pueda tener sus peculiaridades técnicas específicas, en general el sistema a seguir para conectar el sistema será el siguiente:
1. Conectar el interruptor general de alimentación del aula y el interruptor específico del videoproyector (que pondrá en marcha su ventilador).
2. Poner en marcha el ordenador.
3- Pulsar el botón "en reposo/ stand by" del mando a distancia del videoproyector para encender la lámpara de proyección (si se dispone de la "caja de control del videoproyector" se pulsa el botón "conectar").
3. Si no aparece la imagen deseada, asegurarse con el mando a distancia que está activada la entrada de COMPUTER o VIDEO según corresponda.
Durante la sesión...
- Cuando ya no utilice el videoproyector, conviene pulsar el botón "en reposo/ stand by" del mando a distancia (o el botón "apagar" de la "caja de control del videoproyector") para apagar la lámpara; el ventilador seguirá activado para enfriarla.
- Para volver a proyectar imágenes, pulsaremos de nuevo el botón "en reposo/stand by" del mando a distancia (o el botón "conectar" de la "caja de control del videoproyector").
Y al terminar la sesión...
- Hay que tener un rato el videoproyector en "reposo/stand by" (así el ventilador refrescará la lámpara) antes de apagarlo. Si se dispone de la "caja de control del videoproyector" se pulsa el botón "apagar" y automáticamente se refresca la lámpara primero y se apaga todo después.
Recomendaciones de uso

Disponible en: http://www.peremarques.net/guia.htm

TABLETS NAS ESCOLAS


A Secretaria de Educação do Paraná anuncia a distribuição de 32 mil tablets aos professores, para que usem em sala de aula. O gasto é de R$ 62 milhões. Ainda prevê a instalação de 3.700 lousas digitais. Até o final de 2014, a Secretaria pretende conectar cerca de 60% das escolas estaduais. Também o Governo Federal através do Ministério da Educação e Cultura, vai gastar R$180 milhões para comprar tablets que serão distribuídos aos professores do Ensino Médio, em todo o território nacional. A meta é levar os tablets também para os alunos usarem em sala de aula.
Será que os tablets, lousas digitais, e outros eletrônicos, representam genuíno avanço pedagógico ou é apenas acréscimo tecnológico na sala de aula? O gasto público de mais uma nova tecnologia garante bons resultados na aprendizagem dos alunos? As pesquisas científicas e debates sérios apontam a solução tecnológica como melhor alternativa para superar a mediocridade do nosso ensino escolar? Tablets contribui para melhor ensinar?
Pesquisas apontam que não basta dominar os conteúdos de biologia, química, física, matemática. É imperioso saber “como ensinar” ou “como transmitir” cada um deles. Os alunos se queixam: “a prof sabe, mas não sabe transmitir”. Às vezes, falta paciência docente. Os professores também sofrem com alunos sempre distraídos, indisciplinados e até desrespeitosos. Os aparelhos irão contribuir para diminuir a desatenção deles ou terá efeito perverso ao ensino e aprendizagem?
Hoje, a maioria dos docentes improvisa o uso do power point, porque não foi preparado para usar as novas tecnologias como recurso didático. Uma aula torna-se interessante para os alunos desde que o/a professor/a dedique tempo para preparar as aulas. Se o/a professor/a apenas lê slides, ou projeta mensagens fora de contexto, pode obter tédio dos alunos. Ao projetar filmes e filmetes durante a aula, pode gerar suspeita de apenas estar preenchendo o tempo. Portanto, os professores precisam de uma formação adequada para saber como usar os meios eletrônicos disponíveis.
Uma coisa é entregar tablets, lousas eletrônicas, notebooks, apenas aos professores e outra é distribuir tablets também aos alunos. Uma coisa é capacitá-los com uma nova metodologia de ensino e didática específica, e outra é deixá-los à improvisação. Mesmo assim, será preciso criar uma nova cultura escolar que inclua a práxis digital. Isso implica romper com algumas influências anacrônicas que ainda persistem na formação dos docentes.
A atual geração de professores foi formada na mentalidade analógica. Muitos são resistentes às novas tecnologias de ensino ou a mentalidade digital. Professores universitários hoje se irritam com alunos ligados aos seus notebooks e tablets durante a aula. Alguns proíbem o uso. Tal atitude é justificada porque o/a professor/a se sente preterido/a em relação à tela eletrônica, que parece fascinar o aluno ‘digital’. Pergunto: durante a aula, o que deve fazer o professor quando vê que o aluno está no facebook ou outra distração?
Sobre a lousa digital, temos uma no auditório do bloco da Educação da UEM (bloco I-12). Uma lousa virgem. Mas a lousa digital é um instrumento muito usado no sistema de ensino da Inglaterra, declara o professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Eduardo Fleury Mortimer, em palestra na UEM/agosto-2013.
Voltando ao tablet, parece que ninguém é contra seu uso paraorganizar o trabalho diário do professor, além de ser uma ferramenta ágil para pesquisas e outras ações relacionadas à prática profissional”, conforme disse um tecnocrata. Somos a favor da inclusão digital. Porém não está claro como o tablet pode contribuir para a aprendizagem dos alunos. Existe
“o risco mudar a tecnologia, mas as práticas continuarem quase as mesmas. Podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?” (ver entrevista abaixo)  


São perguntas de Monica Fantin, Doutora em Educação, Professora do Curso de Pedagogia da UFSC e do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSC.

Enfim, somos obrigados a conviver com mais esta contradição no ensino escolar: a aquisição de tablets e lousas digitais contrastam com a didática e o discurso pedagógico que sustenta a mentalidade analógica que é reproduzida nos cursos universitários. O alto investimento em tecnologia contrasta com a baixa capacitação dos docentes nesse sentido, sem falar daqueles que pessoalmente são resistentes ao seu uso. Gostaríamos de saber também se o uso de tablets irá diminuir o estresse e os transtornos psíquicos que sofrem os educadores.
É necessário fazer críticas ao sistema de ensino que leva 17% dos professores a se afastarem da sala de aula, em Maringá (O DIÁRIO, 27/06/2013), por problemas de saúde. Existem cidades no Brasil com mais da metade dos professores com problemas de saúde, depressão e fobia escolar (Ver: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/10/40-dos-professores-afastados-por-saude-tem-depressao-aponta-estudo.html). Mas será que alguém se importa?
Os professores até poderão ter um treinamento aligeirado para saber “como usar” tablets e lousa digital, mas insisto: esta é a alternativa para darmos um salto de qualidade no processo de ensino e aprendizagem escolar? E a qualidade de vida do professor?


RAYMUNDO DE LIMA é Doutor em Educação (USP) e Professor do Departamento de Fundamentos da Educação (DFE/UEM).

Disponível em: http://espacoacademico.wordpress.com/2013/08/31/tablets-na-escola/

domingo, 13 de outubro de 2013

LETRAMENTO DIGITAL

espiral

LETRAMENTO DIGITAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA
ERA DA WEB 2.0: O QUE, COMO E POR QUE ENSINAR?

Solimar Patriota Silva (UNIGRANRIO / UFRJ)

RESUMO: Este artigo objetiva conceituar letramento digital e discutir como a formação docente deve ser feita tendo em mente o desenvolvimento do letramento do próprio professor, de modo a que essa formação seja crítica e reflexiva e não apenas tenha preocupação com o caráter técnico do domínio das ferramentas do ambiente eletrônico.

PALAVRAS-CHAVE: letramento digital; formação continuada de professores; Web 2.0

Fonte: Hipertextus
Texto na íntegra em: http://www.hipertextus.net/volume8/01-Hipertextus-Vol8-Solimar-Patriota-Silva.pdf

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

QUAL FOI A PRIMEIRA REDE SOCIAL?

O ClassMates (colegas, em inglês) é considerado a primeira rede social. Foi criado em 1995 pelo norte-americano Randy Conrads para reunir amigos da escola e faculdade. O serviço era pago, mas fez muito sucesso na época entre usuários dos Estados Unidos e Canadá. Existe até hoje.
Em 1997 surgiu o Six Degrees, de Andrew Weinreich, parecido com as redes sociais que conhecemos hoje: com envio de mensagens, publicação em murais e a possibilidade de adicionar contatos. Nos anos seguintes apareceram o Friendster (2002), que não funciona mais, e os famosos MySpace (2003), que permite compartilhar músicas e fotos, e o LinkedIn (2003), com o objetivo de reunir contatos profissionais.
No Brasil, a mania de ter amigos pela internet chegou com o Orkut (2004), que leva o nome do dono, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten. No mesmo ano surgiu o Facebook, criado por Mark Zuckerberg e amigos da universidade. No começo, era apenas para alunos de algumas faculdades. Em 2006, foi liberado para qualquer pessoa (a partir de 13 anos).
Hoje, o Facebook é a rede social mais popular no mundo, com mais de 1 bilhão de usuários; 67 milhões só no Brasil. Em segundo lugar está o Google+, seguido pelo YouTube e Twitter.
A maioria destes sites não permite a participação de crianças. Segundo especialistas, durante a infância é difícil diferenciar publicações boas de ruins, já que os usuários podem compartilhar todo tipo de conteúdo. Além disso, não dá para saber se alguém que conheceu na rede social é quem você pensa.
Do sinal de fumaça à internet
Desde o início da civilização, o homem criou diferentes formas de comunicação. Na Antiguidade, por exemplo, era comum enviar mensagens a lugares distantes por pombos-correios. Já povos indígenas de vários países faziam fogueira e por meio da fumaça mandavam sinais para avisar a tribo sobre a aproximação de inimigos.
A partir do século 19, novos meios de comunicação surgiram: o telégrafo (transmitia mensagens em códigos), telefone, telex (máquina grande que recebia e enviava recados), celular e internet.
Hoje, com as redes sociais, a comunicação está ainda mais rápida e diferente. A todo instante usuários postam textos, fotos e vídeos para informar, dar opinião e compartilhar ideias. Nunca foi tão fácil e rápido se comunicar e fazer novos amigos.
Saiba mais
Especialistas acreditam que, no futuro, as redes sociais tenham recursos como hologramas, cheiros e sabores para a gente se comunicar.
De cada 100 internautas entre 9 e 16 anos, 82 usam a web para fazer lição de casa e 68 para visitar as redes sociais, segundo estudo do TIC Kids Online Brasil 2012.
Gabrielle Adones Mendes, 10 anos, de São Caetano, adora navegar na internet. Quando pode, a garota acessa o Facebook da avó para jogar e conversar com os primos que moram longe. “Tenho horário certo para entrar na internet. Também uso para fazer pesquisas e trabalhos da escola”, afirma Gabrielle, que acredita ser chato viver sem computador. “Antes só dava para se falar por carta e telefone.”

Consultoria de Celso Poderoso, professor dos cursos de Tecnologia da Fiap e especialista em Sistemas de Informação.

Caroline Ropero
Fonte: Diário do Grande ABC

domingo, 6 de outubro de 2013

PARA REFLEXÃO: ENTREVISTA COM O FILÓSOFO FRANCÊS PIERRE LÉVY

Os livros e cadernos, aos poucos, estão sendo substituídos por tablets. O quadro negro, que depois ficou branco, agora é digital. As aulas podem ser assistidas a distância. E a tarefa de casa pode ser feita numa rede social. O que antes parecia coisa de filme futurista tornou-se realidade.


A tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, assim como na educação. Antes de isso tudo tornar-se tão evidente, o filósofo francês Pierre Lévy já defendia a teoria da inteligência coletiva e da cibercultura. Para ele, estamos vivendo o início de uma transformação cultural, em que a forma de construir o conhecimento é colaborativa. Lévy explica que os educadores precisam mergulhar na cultura digital, para compreender o universo dos estudantes. Além disso, ele salienta que os professores devem usar as ferramentas virtuais em benefício da educação, explorando suas singularidades e dando mais espaço para que os estudantes participem mais ativamente do processo de ensino-aprendizagem. Durante o V Congresso Internacional Conexão RCE (Rede Católica de Educação), realizado em Brasília, o filósofo conversou com a revista Gestão Educacional sobre as mudanças que precisam ser aplicadas na educação.
Gestão Educacional: Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no cenário econômico mundial. Infelizmente, no aspecto educacional, a situação está longe do patamar dos países desenvolvidos. Como educar para o futuro nesse cenário?
Pierre Lévy: Fico impressionado como os brasileiros têm uma ideia negativa do seu próprio país. Primeiramente, o Brasil está se transformando na quinta potência econômica do mundo, com uma taxa de crescimento muito elevada. Sim, tem analfabetismo, mas, apesar disso, há um esforço importante focado na educação. E sempre que eu venho para cá, vejo uma porção de profissionais focados, esforçados para trabalhar com educação, da educação infantil ao ensino médio. São pessoas que têm a consciência de que o futuro está nesse investimento em educação e em conhecimento. Então, não fiquem desesperados. Continuem com esse entusiasmo extraordinário que vocês têm. Claro, há problemas. E nós temos que resolvê-los com as ferramentas de hoje e com a visão do futuro. As pessoas precisam acreditar no hoje. E muitos professores têm essa visão.
Gestão Educacional: Quais são as dificuldades de usar ferramentas digitais em sala de aula?
Pierre Lévy: Não há obstáculos. Todos os estudantes têm uma habilidade extraordinária para usar esse tipo de ferramenta. Agora, os professores têm que conhecer tão bem quanto as crianças. Sobretudo, isso tem que ser utilizado numa ótica de aprendizagem colaborativa. Eu acredito que o professor precisa se capacitar, porque ele só pode ensinar aquilo que ele domina. Eu não acredito na formação do professor apenas para usar as redes sociais. O professor também tem que se esforçar. Utilizar isso para si próprio. É só uma questão de entrar nessa cultura. E de implementar o know-howpedagógico utilizando essas ferramentas.
Gestão Educacional: Podemos dizer, então, que a forma de ensinar mudará nos próximos anos?
Pierre Lévy: Sim, estamos no início de uma grande transformação cultural. Hoje, nós podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo. O banco de dados da internet funciona como uma biblioteca única de todo o mundo. E nós podemos usar essas informações, que podem estar em outros idiomas, porque já há ferramentas que traduzem tudo para nós. Esses três processos eu chamo de ubiquidade, interconexão e manipulação automática de símbolos. Essa é a nova situação que vivemos. Isso está ligado à educação, porque temos que preparar os alunos para essa nova realidade. Mas temos que nos preparar antes de ensinar.
Gestão Educacional: E o que seria a gestão da atenção? E como ela contribui para diminuir a chamada sobrecarga cognitiva?
Pierre Lévy: A gestão da atenção não é algo que começou com as ferramentas digitais. A disciplina mental, aprender a concentrar-se, é algo que sempre foi útil e que deve também ser aplicado com essas ferramentas. Não é possível estar diante de uma tela de computador e, de uma hora para outra, esquecer o que se está fazendo e ir fazer outra coisa, de qualquer jeito. Diante do computador, é necessário controlar a sua mente e se concentrar num objetivo de aprendizagem e de colaboração. A sobrecarga cognitiva é realmente um problema falso porque é o mesmo que dizer que há livros demais em uma biblioteca. Muitos livros não provocam uma sobrecarga cognitiva. Você aprende a utilizar os arquivos da biblioteca, as fichas, a escolher um livro mais adequado com seu objetivo e você lê esse livro. A gente não vai começar a ler a primeira página, depois buscar outro livro. Na plataforma on-line acontece o mesmo. É a responsabilidade pessoal que faz a diferença.
Gestão Educacional: Mas muitos professores reclamam que os alunos ficam dispersos diante do computador ou do celular.
Pierre Lévy: Bom, eu também tenho alunos e quando eu dou aula, eles ficam olhando para o celular também. Eu sou super severo. Eu proíbo que eles olhem o celular durante a aula. Mas, em certo momento da aula, eu digo: “pronto, agora vocês podem olhar o celular”. E todos eles olham. Eu também passo um exercício. Eles podem “tuitar” alguma coisa ou eles têm que buscar alguma coisa no Google, no Wikipédia. Depois eu digo que acabou e é hora de desligar o computador e desligar o telefone. A gente precisa aprender quando ligar e desligar o aparelho, utilizando-o conscientemente. É um domínio de si próprio, uma disciplina. E essa disciplina já tem que ser ensinada desde a escola primária.
Gestão Educacional: Algumas escolas já usam o tablet como material obrigatório, substituindo livros e cadernos. Até que ponto é indispensável que cada aluno tenha o seu computador em sala de aula?
Pierre Lévy: É muito difícil manter as antigas ferramentas de leitura e de escrita durante muito tempo. Então, daqui a alguns anos, eu prevejo que o material escolar de hoje será substituído por tablet. Mas não o tablet de hoje, mas o tablet de amanhã, no qual nós teremos todos os manuais didáticos, as ferramentas de escrita, de pesquisa. Um tablet como ferramenta de trabalho. Um tablet que permita fazer anotações nas margens de livros. Coisas assim que ainda são um pouco difíceis hoje em dia. Vai ser algo mais leve e, possivelmente, até custe mais barato. Agora, uma sala de aula é difícil imaginar. A gente nem sabe como vai ficar essa noção de sala de aula completamente. Porque são questões muito complexas. Isso é um processo em curso.
Gestão Educacional: Em vários estados brasileiros, os professores estão recebendo computadores ou tablets. O que o senhor acha disso?
Pierre Lévy: Isso é muito bom. A gente não pode ensinar aquilo que a gente não sabe. Não dá pra ensinar se a gente não domina.
Gestão Educacional: As novas tecnologias podem prejudicar?
Pierre Lévy: Não. As novas mídias não têm impacto negativo. O impacto negativo acontece quando as pessoas estão expostas a coisas negativas. O problema não é a internet. É a falta de disciplina mental. Seria o mesmo que dizer que as estradas são malvadas porque matam gente. Não, na verdade são as pessoas que dirigem mal.
Gestão Educacional: Mas alguns alunos hoje já têm dificuldade de escrever, porque lidam mais com a digitação.
Pierre Lévy: Aprender a escrever é importante, claro. O que ocorre é o mesmo [que acontecia] quando as pessoas começaram a ter calculadoras. Antes, todos faziam o cálculo mental. Hoje, ficam sem saber se não tiverem a calculadora do lado. No futuro, a maioria das pessoas vai escrever e ler com essa nova ferramenta.
Gestão Educacional: Como o senhor usa as redes sociais com os seus alunos?
Pierre Lévy: Por exemplo, todos os meus alunos têm Facebook. Mas geralmente eles não conhecem a funcionalidade grupo. O que fazemos é o seguinte: formamos um grupo e, a cada semana, cada um tem que postar alguma coisa. Um vídeo, um link relacionado ao tema da aula. Os outros têm que ler o que o colega enviou e comentar, discutir junto. Então, eles alimentam o grupo e eles aprendem a discutir. Se um postar alguma coisa que o outro já postou, ele fica com uma nota ruim porque significa que ele não prestou atenção nos outros. Também não pode fazer uma pergunta que já foi respondida. Eu tento ensinar a economia na comunicação para que não percam tempo. São coisas assim, que se tornam úteis.
Gestão Educacional: Isso seria a inteligência coletiva?
Pierre Lévy: Sim. A própria internet é uma memória de produção coletiva. De certa forma, isso sempre existiu, porque o que conhecemos hoje é uma herança do que já foi feito. A escola do futuro será a escola social, onde a aprendizagem será colaborativa. Não é que a escola de hoje deixará de existir. É uma camada que complementa a outra. Logo, temos que educar visando esse novo comportamento, através de uma pedagogia de aprendizagem coletiva permanente.
Gestão Educacional: E como os professores podem orientar os alunos?
Pierre Lévy: Primeiro, devem ensinar sobre responsabilidade social para a memória coletiva. Tudo o que você posta na internet contribui para a memória coletiva. Segundo, é preciso ter um espírito crítico. Os alunos devem saber separar as fontes boas e as fontes ruins, porque um mesmo evento pode ser contado de diversas formas. Depois vem a gestão da atenção, como já citei. Outra coisa importante é a necessidade de produzir para assimilar. É a transformação da informação em conhecimento.
Gestão Educacional: Como serão os alunos do futuro?
Pierre Lévy: Serão pessoas criativas, abertas, colaborativas e, ao mesmo tempo, terão a capacidade de se concentrar, porque terão uma mente disciplinada. É necessário ter um equilíbrio entre dois aspectos: o primeiro é a imensidão de informações, contatos, colaborações. O outro é o aspecto de planejamento, realização de projetos, disciplina mental.